quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Agora em relação aos elementos que compõe o texto da tragédia. Estes são variados: temos portanto a elocução, o fonema, a articulação, a sílaba, a flexão, a conjunção, o nome, o verbo e a frase. Procederei, portanto, à definição de cada um.
Entende-se por fonema o som indivisível em que se pode fazer um som compósito. O fonema pode ser de três espécies: vogal (aquele fonema que tem um som audível sem contacto com a língua com as várias partes da boca, ex.: A, O...), espirante (aquele que tem um som audível através desse contacto, ex.: S, R...) e oclusiva (fonema que, com esse contacto, não tem nenhum som, mas que se torna audível juntado-se a alguns dos que têm algum som, ex.: G, D...). Todas estas espécies se diferenciam pela forma da boca, pelos pontos de articulação, por serem aspirados ou não aspirados, longos ou breves ou ainda agudos, graves ou intermédios.
Entende-se por sílaba o som sem significado, composto de um fonema sendo junto com outro sonoro (ex.: GRA).
A conjunção é um som sem significado que nem impede nem produz um som significativo único a partir da junção de vários sons e que pode colocar-se tanto nos extremos como no meio da frase, nunca devendo figurar sozinho no seu início (ex.: LOGO, POIS, E, SEJA...).
O articulador é o som desprovido de significado que indica o princípio, o fim ou a divisão de uma frase (ex.: ALÉM DISSO, ASSIM COMO, POR OUTRO LADO...).
Entende-se por nome o som composto, significativo, sem ideia de tempo e de que nenhuma parte é significativa.
O verbo é um som composto, significativo, com ideia de tempo, do qual nenhuma parte tem significado.
A flexão é própria do nome ou do verbo e transmite ideias como 'deste' ou 'para este' e outras semelhantes.
Finalmente, a frase é um som composto, significativo, do qual algumas partes têm algum significado.

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