terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Se houver uma só personagem isso não implica unidade de enredo: numa só pessoa concentra-se uma infinidade de acontecimentos, alguns dos quais não se podem reduzir a uma unidade e também há muitas acções de uma só pessoa com as quais não se forma uma acção única.
O enredo, como é uma acção imitada, deve ser a imitação de uma acção una, que seja um todo e que as partes dos acontecimentos se estruturem de tal modo que, ao deslocar-se ou suprimir-se uma parte, o todo fique alterado ou desordenado; aquilo cuja presença ou ausência passa despercebida não é parte de um todo.

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