sábado, 25 de fevereiro de 2012

A principal qualidade da elocução é ser clara, mas não banal. É excelente e evita a vulgaridade aquela que usa palavras estranhas (palavras raras, metáforas ou palavras alongadas). Contudo devem ser usadas sem excessos uma vez que a palavra corrente, junto com as estranhas, dá clareza.
Para a clareza e não-banalidade da elocução contribuem também, em grande parte, os alongamentos, as abreviações e as alterações das palavras. Assim, por ter alguma coisa fora do habitual e se afastar do que é costume, não se tornará banal mas, porque também partilha do que é usado, manterá a clareza.
Usar ostensivamente palavras estranhas é ridículo: é necessária uma medida modesta; contudo, substituindo apenas uma palavra (uma palavra rara em vez de uma usada habitualmente) um verso pode parecer belo ou banal.
É importante aplicar convenientemente cada um dos modos de expressão mencionados, tanto as palavras compostas como as palavras raras e ser, acima de tudo, bom nas metáforas; isso é sinal de talento.

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